sábado, 20 de outubro de 2007

CONTAMINAÇÃO













सोलो contaminado

Niquelândia, será daqui há alguns anos uma região desolada e sem vida. Localizado no Norte Goiano, Niquelândia é o maior município do estado. Com uma área da ordem de 9.843 km² é também um dos mais antigos de Goiás, cuja lei de criação data de 1833. Entretanto, o povoamento da região data do século XVIII quando o bandeirante Manuel Rodrigues Tomas fundou o Arraial de Traíras. Com um sub solo rico atraiu em um primeiro momento os garimpeiros em busca de ouro. Embora não exista garimpo manual, suas riquezas minerais fazem daquele um dos mais cobiçado unicípio goianos. Com um subsolo rico em níquel atraiu grande investimento de empresas, como a Níquel तोकान्तिंस।A Indústria Extrativa Mineral do município de Niquelândia possui uma das maiores reservas de Níquel do mundo, sendo o maior produtor nacional do minério. O níquel é um mineral utilizado em diversos segmentos industriais, tais como siderurgia e indústria química. Sua exploração é realizada por duas empresas: Codemin e Níquel Tocantins.
Mas acontece que no município de Niquelândia, a contaminação tanto do solo como da água já chegou a patamres alarmantes como por exemplo a mortandade até dos sapos। Tive a infelicidade de ver a nuvem escura que sai da usina e cobre as montanhas e se transforma em chuva ácida, como podemos ver nas fotografias:


sábado, 13 de outubro de 2007



Estrada por onde passa o tráfico de madeiras no Pará

ENSAIO FOTOGRAFICO













Córrego Anicuns, Goiânia-GO








SALVE O MEIO AMBIENTE


Meus primeiros encontros com o Meio Ambiente se deram de uma maneira muito especial, isto aconteceu desde o meu nascimento, pois nasci na Amazônica Legal, num lugar chamado Floresta no estado do Maranhão, onde meus pais viveram e trabalharam durante 40 anos. Lá tinha uma reserva virgem e intocável vigiada pelo meu pai, a água era abundante e a mata era frondosa, com árvores nativas e de uma altura que para olhar a copa delas era preciso dobrar o pescoço para trás ou então nos deitávamos no chão para contemplar sua formosura. Saímos de lá em 1973. Hoje ela não existe mais, foi derrubada até o coqueiral de babaçu. Tudo foi devastado, dando lugar ao pasto e cana.
Naquela época nunca ouvimos falar em IBAMA ou outras organizações de defesa do Meio Ambiente, meu pai, minha mãe não estudaram, mas sabiam inconscientemente por natureza que a nossa sobrevivência vinha da terra e da água e assim eu cresci amando a floresta.
Quando comecei a viajar, a fazer minhas fotografias em 1979 (pesquisar por conta própria) e hoje vendo o resultado desastroso e perverso que o homem está deixando de herança para as outras gerações e, sua depredação ao Meio Ambiente já está tendo resultado, como por exemplo, o AQUECIMENTO GLOBAL, a falta de água, o deserto em algumas regiões (que não o Nordeste), é muito pouco provável que possamos continuar existindo com vida em nosso planeta.
Em 1990 quando eu estive durante um mês em Conceição do Araguaia fiquei impressionada com a falta de ar para respirar, durante todos os dias e nos finais de tardes uma nuvem de fumaça escura juntamente com uma chuva de cinza (às vezes a cinza ainda íntegra em forma de uma folha) entrava pela janela cobria toda a cidade, as pessoas viviam varrendo suas casas. Então, eu na minha ingênua experiência, perguntei o que está acontecendo aqui? Todos responderam:" ah, minha filha são as queimadas, isto aqui vai se acabar”. Depois parti para Sítio Novo no Tocantins, era tardezinha e na estrada constatei o que aquelas pessoas me disseram, o fogo havia passado por ali, ainda fumegava em alguns pontos. A noite chegou, ai sim, eu vi pela primeira vez na minha vida uma queimada viva, as labaredas subiam ao céu, os pássaros gritavam e caiam no chão, os outros animais tentando se salvar, corriam para todos os lados sem saída, eu pedi para parar o carro e desci, me aproximei, sentir o calor cruel,( igual ao de quando entrei num alto forno de uma Siderúrgica de ferro gusgo lá em Açailândia no Maranhão em 1982, onde vi toda madeira tirada da Amazônia estocada para se transformar em carvão e depois em ferro) devastador e fotografei. A foto chama-se DEVASTAÇÃO.
Hoje acontece queimada em todos os estados do nosso país, ações criminosas. No dia 1 de setembro desse ano vi duas queimadas vivas aqui em Goiás, eram canaviais. É comum! As coisas dessa natureza se tornaram comum! Eu pergunto. Nós vamos continuar vendo esta perversidade como coisa comum, banal? Nós vamos ser cúmplices da destruição do nosso Planeta, de nós mesmos? Eu não! Criei este BLOG para tratar desse assunto, não vou me calar. Quem quiser participar escreva! Diga o que tiver vontade de dizer! Mas não se cale!

Antonieta de Sant´Ana